Passeando pelos campos brancos

Querendo aproveitar o dia como deve de ser, saímos cedo e fomos até à rua Florianska porque tinhamos intenção de ir ver o museu da farmácia! Em vez de ser um museu manhoso com montras e meia duzia de frasquinhos e sinais a dizer "Não mexer", era extremamente completo e exibia salas decoradas inteiramente com objectos que fizeram a história da farmácia desde o início. Alambiques de todos os tamanhos, frascos de vidro e porcelana, engenhocas para os extractos das plantas, balanças de pratos com mini balanças penduradas em cada braço, almofarizes de minusculos a gigantescos, etc.. Muita coisa mesmo e o museu arranjou uma forma barata e simples de conseguir explicar o que havia em cada sala à maioria das pessoas que o visitavam. Na entrada de cada divisão havia uma caixa com papeis plastificados em várias linguas a explicar o que aí se ía ver e no fim pedia que o dito voltasse a ser colocado na caixa, simples e barato. Como pediam 5zl para poder fotografar, eu fui forreta e não paguei por isso as fotos que aqui estão, são à mesma do museu, mas não são minhas.

Corno de unicórnio, quem dera a muitos terem um destes na sua colecção.

Depois disso fomos de tram para um monte que há aqui junto ao centro. Já lá tínhamos estado antes mas da primeira vez não chegámos a subir realmente lá acima porque se pagava e a visibilidade não devia deixar ver nada de jeito. Enquanto estávamos no tram comemos as nossas sandochas preparadas na véspera e pronto, chegámos lá, subimos aquilo tudo até lá acima mas infelizmente, mais uma vez, a visibilidade era uma treta e seria dinheiro deitado fora, subir lá acima pelo que nos deixámos ficar rente ao chão. Passeámos por lá o que possibilitou muitas fotografias giras e no regresso a casa passámos pelo Jubilat para comprar coisas que tinham faltado na ultima ida às compras.

Casca de ávore

Uma mãe como as outras. Está sempre disposta a ajudar o seu filhote a chegar mais longe.

Tronco congelado

Ir passear com o cão ao parque - estilo Cracóvia.

O dito monte a que queríamos ir. Como podem ver, a visibilidade não ajudou mesmo!

Pensamento do Dia:

Na hora de jantar, estáva lá o "senhor da palestina" mais o seu amigo turco e deu para meter alguma conversa. Perguntei-lhe como se dizia "olá" já que ele adora falar connosco em árabe, dizendo expressões que nós nem sonhamos o que são. Então, olá em árabe é algo como: Marehaba, com o ha carregado à espanhola.